Na semana das eleições, as pesquisas eleitorais ganham força e os institutos responsáveis pelos números, muito dinheiro. O levantamento numérico realizado neste período busca, teoricamente, capturar uma fotografia do sentimento do eleitorado em relação aos candidatos em questão.
As pesquisas eleitorais servem para todos os gostos. São servidas nas mais diferentes távolas, nos mais distintos ambientes, de palácio a botequim; todos, do rei ao camponês, são obrigados a degustar daquilo que lhes é servido à mesa.
Apesar de todos os critérios estatísticos exigidos por lei e aplicados pelos institutos, cada uma dessas empresas pode utilizar uma metodologia diferente na hora de perguntar em quem você vai votar nas próximas eleições. As pesquisas de intenção de voto podem ser feitas de maneira presencial ou por telefone. Na grande maioria das vezes, esses questionários são feitos no Brasil por telefone, pois é mais rápido, mais barato e mais preciso.
Uma pesquisa realizada no Brasil, feita pelo instituto DATAFOLHA com 2.556 entrevistas e campo presencial em 183 cidades, tem o custo aproximado de R$ 500 mil. Não é nada barato. Enfim, para que a manipulação não alcance a sua mente e o seu coração neste período eleitoral, marcado por momentos fortes de paixão e emoção, é importante, antes de acreditar nos números da última pesquisa, conhecer os institutos e quem pagou pelos levantamentos apresentados.
O controle judicial de pesquisa eleitoral depende de provocação do Ministério Público Eleitoral, de partido político, federação, coligação e candidatos. O tema está disciplinado na Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) e na Resolução nº 23.600/2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os institutos, para registrar suas pesquisas no TSE, devem informar os métodos utilizados, o número de entrevistados e o período de realização.
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