Cearense de Quixadá, Emanuelly Oliveira percebeu ainda menina que a educação era transformadora. Foi a primeira pessoa de sua família a entrar na faculdade. Formou-se em Letras na UFC, fez especialização em projetos socioeducacionais e observou, da sala de aula de uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que era preciso promover o letramento digital para garantir a empregabilidade de pessoas da periferia. Fundou a Social Brasilis, um negócio de impacto que atua há 10 anos promovendo a inclusão produtiva de populações periféricas e de favelas no Brasil e no exterior.
Em Quixadá, ainda menina, começou a empreender socialmente. Iniciou movimentos para arrecadação de brinquedos e alimentos para quem mais precisava. Depois, criou um projeto de multiculturalismo na educação com mulheres no semiárido cearense, que se transformou em uma cooperativa de bio-bijuterias feitas com sementes da caatinga, criadas por artesãs que aprendiam sobre o bioma e sustentabilidade, gerando renda. Esses foram os embriões do que viria a ser, anos depois, sua Social Brasilis.
Ao longo desses 10 anos de história, Manú viu vidas mudarem e, com ela, muitas outras serem impactadas. Uma história que marcou a professora e empreendedora social foi a de Ana Angélica Ferreira, do Mondubim, que percebeu que seu bairro gerava muito resíduo têxtil por conta das confecções e resolveu trabalhar com retalhos. Ela pensou em uma solução para isso, congregando e ensinando mulheres a arte da costura.
Siga nosso perfil no Instagram através do link: @saladeimprensaoficial
Mín. 22° Máx. 31°