Considerada por muitos como uma das dores mais incômodas, a dor orofacial se manifesta como uma sensação de pressão ou choque na região do nervo craniano, irradiando para outras áreas do corpo. Diversos fatores podem desencadear essa condição, como doenças, alterações na anatomia dentária, inflamações, infecções, comprometimento dos músculos mastigatórios, disfunções na articulação temporomandibular (DTM) e elevados níveis de estresse.
Os principais sinais incluem dores nos músculos responsáveis pela mastigação, dificuldade para abrir a boca, estalos ou sensação de mandíbula travada, além de cefaleias crônicas associadas aos nervos trigeminais. Esse complexo sistema, formado por aproximadamente 12 músculos motores e sensoriais, conecta-se diretamente ao cérebro, intensificando o impacto dos sintomas
Devido à origem multifatorial, o tratamento da DTM é multidisciplinar, envolvendo profissionais de odontologia, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, nutrição, entre outros. A estratégia terapêutica inclui a estimulação dos nervos periféricos para alívio da dor e recuperação funcional. Em situações graves, intervenções neurocirúrgicas podem ser necessárias.
Para o Dr. Jefferson Matos, especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial e coordenador do curso de Odontologia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau em Juazeiro do Norte, o maior desafio é identificar a origem da dor. “A dor orofacial refratária é bastante discutida atualmente. Ela pode ser percebida próxima ao ouvido, mas irradiar para regiões como o ombro, dificultando o diagnóstico”, afirma.
Tratamento inovador no Cariri
A Clínica-escola de Odontologia da UNINASSAU Juazeiro do Norte destaca-se no tratamento de DTM com a técnica de agulhamento seco, considerada minimamente invasiva e respaldada pela Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SBDOF). O método utiliza agulhas inseridas na pele para estimular os músculos, aliviar dores e restaurar funções mastigatórias.
Entre os sintomas mais comuns tratados na clínica, o Dr. Jefferson Matos destaca a dificuldade em abrir completamente a boca e dores intensas no músculo masseter, essencial para a mastigação. Um diagnóstico eficaz deve incluir avaliação clínica detalhada, palpação muscular e exames de imagem, como ressonância magnética, para excluir patologias graves, como tumores.
"A ansiedade é apontada como um dos fatores mais relacionados ao desenvolvimento de DTM. Dessa forma, o acompanhamento psicológico e a prática de atividades físicas são essenciais na prevenção e na redução de novos casos. A saúde não é apenas a ausência de dor. Hoje, saúde é um estado de bem-estar físico, mental e social”, enfatiza o Dr. Jefferson.
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